Representantes da Prefeitura e da Comissão de Acompanhamento da Obra da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nacional visitaram nesta segunda-feira (9/8) o andamento das intervenções da unidade. A construção da UPA Nacional é uma das prioridades do atual governo e já está com mais de 70% das obras executadas. O investimento é de R$ 5,4 milhões.
A prefeita Marília Campos acompanhou a visita e afirmou que a Prefeitura solicitou prioridade na conclusão da unidade no mês de abril, quando ela se encontrava com apenas 35% das intervenções realizadas. A previsão é que a obra seja entregue no final deste ano. “Reafirmamos nosso compromisso com a conclusão da UPA Nacional. Por meio da comissão, vamos continuar fiscalizando o local até a entrega do equipamento”.
Marília falou também da importância da unidade para os moradores da região. “Esse será um equipamento público de qualidade e importância, não só para os moradores do Nacional, mas também para a região da Ressaca. É um equipamento muito moderno e irá atender a urgência e emergência com excelência”, afirma.
Segundo o secretário de Saúde, Fabrício Simões, a Secretária de Saúde está realizando uma restruturação da rede de urgência e emergência no município. Atualmente, a região do Nacional possui mais de 70 mil habitantes e a nova unidade será essencial para atender a demanda da população que cresce cada vez mais.
“Sem dúvida alguma o equipamento será um ponto de referência para os moradores do Nacional, que não precisarão se deslocar para outra região na busca por atendimento. Esse atendimento será realizado de forma mais próxima, rápida e com um acesso fácil para a população”, informou.
A moradora do bairro Tijuca e integrante da Comissão da Obra da UPA Nacional, Adma da Gamas, explicou que a comissão acompanha o andamento das intervenções desde o início do ano. Para ela é muito importante a participação popular na fiscalização do serviço público. “Isso fez com que a gente se sentisse mais perto do governo. Foi dado a oportunidade de acompanharmos com a Prefeitura as importantes intervenções realizadas em nosso território”, relata.
A UPA Nacional está sendo construída na rua Almenara, 300, bairro Pedra Azul. Estima-se que cerca de 350 pessoas serão atendidas por dia no local. A estrutura tem um pavimento e conta com recepção; salas de acolhimento e classificação de riscos; salas de urgência e emergência; consultórios médicos; salas de medicação; ambulatórios de exames (laboratoriais e de radiologia); enfermarias para observação; além de áreas administrativas e de apoio aos trabalhadores e trabalhadoras que atuarão na unidade.
A visita contou com as presenças do secretário de Governo, Pedro Amaral; da administradora Regional Nacional, Janete Romão; das vereadoras Glória da Aposentadoria e Silvinha Dudu, além de integrantes das secretarias de Obras e Saúde e da Regional Nacional.
Inovação e sustentabilidade
Segundo o subsecretário de Obras e Manutenção, Jaci Cota, um dos maiores diferenciais da unidade será a sustentabilidade. “O projeto da UPA foi desenvolvido atendendo ao pedido da prefeita de que não só essa construção, como as próximas deverão contar com soluções sustentáveis”. No caso da UPA Nacional, foi utilizado Painel Solar fotovoltaico, cuja intenção é gerar, a partir da energia solar, toda energia elétrica da unidade.
“Os painéis solares que ficam sobre o telhado reagem com a luz do sol e a partir de um inversor solar converte a energia solar em energia elétrica. Essa energia vai para o quadro de luz e então é distribuída para o local”, explica Jaci Cota. “A energia que for gerada e não utilizada na UPA, será devolvida para a Rede da Cemig e utilizada em algum equipamento da Prefeitura aqui da região”, finaliza.
Outra inovação presente no projeto foi a alteração do fechamento externo de placa comentícia (painel prensado e impermeabilizado feito de cimento, celulose, fio sintético e alguns aditivos) por alvenaria convencional, como explicou um dos sócios da empresa Prisma Engenharia, Anderson Luiz de Figueiredo. “As alterações negociadas no projeto facilitarão futuras manutenções, além de não aumentarem o custo da obra”, finalizou.
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